terça-feira, 20 de dezembro de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
A Evolução da Ciência Psicológica
- Santo Agostinho - Inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem.
- São Tomás de Aquino - Foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência e encontra argumentos racionais para justificar os dogmas da Igreja e continua garantindo para ela o monopólio do estudo do psiquismo.
- Behaviorismo - tornou-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento.
- Gestalt - surge como uma fragmentação das ações e processos humanos, realizadas pelas tendências da Psicologia científica no século XIX, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade.
- Psicanálise - nasce com Freud, na Áustria, e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão.
Glossário do Behaviorismo
Comportamento respondente: é o que usualmente chamamos de "não voluntário" e inclui as respostas que são eliciadas por estímulos antecedentes do ambiente.
Biografia de Aristóteles
Aristóteles nasceu em Estagira, na Calcídica (384 a.C. - 322 a.C.), filho de Nicômaco, amigo e médico pessoal do rei macedônio Amintas II, pai de Filipe II da Macedônia. É provável que o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia decorra da atividade médica exercida pelo pai e pelo tio, e que remonta a dez gerações.
Com cerca de 16 ou 17 anos partiu para Atenas, maior centro intelectual e artístico da Grécia. Como muitos outros jovens da época, foi para lá prosseguir os estudos. Duas grandes instituições disputavam a preferência dos jovens: a escola de Isócrates, que visava preparar o aluno para a vida política, e Platão e sua Academia, com preferência à ciência (episteme) como fundamento da realidade. Apesar do aviso de que, quem não conhecesse Geometria ali não deveria entrar, Aristóteles decidiu-se pela Academia platônica e nela permaneceu 20 anos, até 347 a.C., ano que morreu Platão.
Com a morte do grande mestre e com a escolha do sobrinho de Platão, Espeusipo, para a chefia da Academia, Aristóteles partiu para Assos com alguns ex-alunos. Dois fatos parecem se relacionar com esse episódio: Espeusipo representava uma tendência que desagradava imensamente Aristóteles, isto é, a matematização da filosofia; e Aristótelester-se sentido preterido (ou rejeitado), já que se julgava o mais apto para assumir a direção da Academia.
Em Assos, Aristóteles fundou um pequeno círculo filosófico com a ajuda de Hérmias, tirano local e eventual ouvinte de Platão. Lá ficou por três anos e casou-se com Pítias, sobrinha de Hérmias. Com o assassinato Hérmias, Aristóteles partiu para Mitilene, na ilha de Lesbos, onde realizou a maior parte das famosas investigações biológicas. No ano de 343 a.C. chamado por Filipe II, tornou-se preceptor de Alexandre, função que exerceu até 336 a.C., quando Alexandre subiu ao trono.
De volta a Atenas, em 335, treze anos depois da morte de Platão, Aristóteles fundava, perto do templo de Apolo Lício, a sua escola. Daí o nome de Liceu dado à sua escola, também chamada peripatética devido ao costume de dar lições, em amena palestra, passeando nos umbrosos caminhos do ginásio de Apolo. Esta escola seria a grande rival da velha e gloriosa academia platônica, pois contrário da Academia de Platão, o Liceu privilegiava as ciências naturais. Alexandre mesmo enviava ao mestre exemplares da fauna e flora das regiões conquistadas. O trabalho cobria os campos do conhecimento clássico de então: filosofia, metafísica, lógica, ética, política, retórica, poesia, biologia, zoologia, medicina e não só estabeleceu as bases de tais disciplinas quanto a metodologia científica.
Aristóteles dirigiu a escola até 324 a.C., pouco depois da morte de Alexandre em 323, quando desfez-se politicamente o seu grande império e despertaram-se em Atenas os desejos de independência, estourando uma reação nacional, chefiada por Demóstenes.Aristóteles, malvisto pelos atenienses, foi acusado de ateísmo. Prevendo a sua condenação, deixou a escola aos cuidados do principal discípulo, Teofrasto (372 a.C. - 288 a.C.) e retirou-se para Cálcis, na Eubéia. Aristóteles faleceu, após enfermidade, no ano seguinte, no verão de 322. Tinha pouco mais de 60 anos de idade.
Aristóteles figura entre os mais influentes filósofos gregos, ao lado de Sócrates e Platão, que transformaram a filosofia pré-socrática, construindo um dos principais fundamentos da filosofia ocidental. Aristóteles prestou contribuições fundantes em diversas áreas do conhecimento humano, destacando-se: ética, política, física, metafísica, lógica.
referência: psicoloucos
Teoria Comportamental da Administração
Relação do Filme Vida de Inseto com Satisfação e Comprometimento
Relação do Filme Vida de Inseto com Liderança
Estudo de Caso - Motivação e a Organização
5 questões sobre personalidade e falsa consciência nas organizações
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Exemplo de liderança: Filme Vida de inseto
Comportamento Produtivo e Contraproducente
O comportamento produtivo e contraproducente dos funcionários do trabalho é uma área de vital interesse para a psicologia organizacional. As principais preocupações das empresas é a motivação, que afeta o desempenho no trabalho, a ausência e a rotatividade dos seus funcionários para melhor ou pior.
O desempenho no trabalho é uma variável para a psicologia organizacional, pois o desempenho abrange outros pontos da psicologia, como por exemplo, a motivação, a personalidade e as influências do meio ambiente.
Um dos principais objetivos de campo dos fatores humanos é melhorar o desempenho no trabalho por meio do projeto de ferramentas e equipamentos. Embora os estudos de Hawthorne sugerirem que o ambiente social é mais importante que o físico, porém alguns aspectos do ambiente físico também influência no desempenho, alguns deles são a iluminação, os ruídos e os equipamentos. São esses aspectos que podem levar a rotatividade e a baixa satisfação dos funcionários.
O comportamento contraproducente são emoções destrutivas causadas pelas condições de trabalho estressantes e injustas estas emoções podem gerar custos excessivos para as empresas.
A importância da Liderança
Atualmente essa pirâmide vem sendo quebrada e a solução encontrada é a formação de equipes, capazes de se tornarem flexíveis, de começar a aproveitar às oportunidades e estar sempre aberto às novas idéias. Assim o desenvolvimento de uma equipe produtiva exige uma visão em comum para concordar com as decisões pessoais. Cada equipe é formada por um motivo. Todos os membros precisam conhecer e entender o propósito e os objetivos em comum.
Segundo Roosevelt, uma equipe pode com freqüência, sair-se melhor do que um indivíduo, quando a equipe trabalha bem, os resultados podem ser poderosos.
O papel do líder é ajudar pessoas a realizar o que são capazes de fazer, formular uma visão para o futuro, encorajar, treinar, ensinar, estabelecer e manter relacionamentos bem sucedidos. Para liderar deve-se ter uma boa comunicação, habilidade nos contatos interpessoais, capacidade de treinar e formar equipes afinadas. As pessoas que trabalham juntas podem realizar façanhas incríveis. As idéias, a criatividade e o trabalho em grupo terão que ser comandados por um líder forte que focalize a sinergia de seus liderados.
O líder tem que dá inspiração, influenciar as pessoas a juntar-se a ele em um propósito, em uma visão e em valores. O propósito estabelece o destino, a visão é para ver onde está indo e os valores é para guiar em direção a um futuro de sucesso sustentável em longo prazo.
Personalidade
Personalidade deriva do latim - persona - que significava máscara, ou seja aquilo que queremos parecer aos outros. Na Psicologia a Personalidade é uma organização dos vários sistemas físicos, fisiológicos, psíquicos e morais que se interligam, determinando o modo como o indivíduo se ajusta ao ambiente em que vive.
A personalidade vai se fazendo ao longo do tempo, desde o nascimento até a idade adulta, porém, devido à interação com o meio em que vivemos e à intenção inata de nos comportarmos como os outros desejariam que fôssemos, esse desenvolvimento poderá não levar a pessoa à auto-realização, no sentido de seu Eu real, mas em outras direções menos saudáveis para o bem estar do indivíduo, tais como a do Eu-orgulhoso, a do Eu-coitadinho ou a do Eu-fatalista.
O traço de personalidade é uma característica constante do indivíduo em situações variadas. Jung propos dois agrupamentos de traços que compreendem em si todas as características pessoais, a Introversão e a Extroversão. A extroversão consiste na tendência de focalizar o interêsse no mundo exterior, vivendo mais no presente, dando mais valor às pessoas e ao êxito social, sendo mais práticas. A Introversão consiste em concentrar interesse nos pensamentos e idéias próprias, visualizando mais o futuro, sendo mais intuitiva.
A frustação ocorre quando algo impede a realização de um objetivo desejado e a pessoa reage emocionalmente de forma pertubada e insegura, com agressividade. A saúde e o ajustamento mental estão relacionados com o tipo de conduta adotado pelo indivíduo para expressar sua agressividade. As energias recalcadas pela frustação procurarão sempre uma válvula de escape. A pessoa normal é aquela que encontra derivativos para os recalques ao passo que a pessoa neurótica não encontra saída para os mesmos.
Se a pessoa se fixasse demais em suas deficiências, conflitos e frustações perderia sua auto-estima, desintegrando sua personalidade. É preciso se ajustar através de mecanismos de defesa. Os principais mecanismos são o de compensação (ao se achar inferior em um setor procura se superar em outro), de racionalização (explicações para os fracassos), de projeção (atribuir a terceiros os sentimentos que são nossos), de identificação (assumir mentalmente a identidade de uma pessoa forte), de regressão (comportamento de pessoas muito mais jovens), de fixação (comportamentos estereotipados), de idealização (criação de um mundo mais justo), de repressão (reprimir a lembrança, afogando a memória), de sublimação (atividades artísticas e religiosas), e de fantasia (viver em imaginação o que gostaríamos de viver).
Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranqüilo com a consciência pessoal. É também agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade.Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Entre eles: ser honesto em qualquer situação, ter coragem para assumir decisões, ser tolerante e flexível, ser íntegro, educado, fiel, humilde e prudente.
Ser e manter-se um profissional ético não é fácil de administrar, principalmente para nós brasileiros que fomos criados sob a ética da lei de Gerson, do jeitinho, da vantagem acima de tudo. Socialmente aprendemos que é preciso fazer o correto, mas na informalidade impera a idéia de que não há nada de errado em levar vantagem. Há corruptos em outros lugares do mundo, mas no Brasil pequenos delitos são apoiados e até elogiados por amigos e pela família.
Estudando o conhecimento humano
Uma das grandes incógnitas que sempre gravitaram em torno dos mistérios que envolvem o ser humano foi o seu desenvolvimento do ponto de vista psicológico. Mas nós, alunos do 4º período de administração da UFERSA, não tínhamos atentado para essa questão. Interessa-nos? Isso importa no comportamento organizacional?
A socialização do homem, ao nascer remete ao choque de estar num mundo que não foi por ele construído, o mundo social que consiste na organização burocrática, suas diversas instituições, grupos, seus medos e mitos. Pau que nasce torto, não tem jeito. Morre torto.
O homem é um ser sócio-histórico que se condiciona aos hábitos do meio social e histórico que vive, ou seja, o conjunto de suas relações sociais. Todos os traços físicos ou mentais são, ao mesmo tempo, genéticos e ambientais e não apenas biológicos.
Retornando ao campo das visões, extremamente conflitantes, é necessário explicar que, para se entender o desenvolvimento humano, dentro da área pedagógica, sob este prisma, há dois pontos paradoxais: a visão fixista e a transformista. Essa contribuição, vinda de fora para dentro, é unilateral, e gera passividade intelectual e uniformidade conceptual. Havendo um só pensamento, não há reflexão. Nessa posição, o conhecimento apenas implica na memorização da informação recebida. Em suma, de acordo com os behavioristas, o desenvolvimento humano é concebido de forma marcante pelo ambiente. O papel do ambiente é muito importante para a maturação biológica e despreza a análise de elementos importantes, tais como raciocínio, desejos, fantasias e sentimentos.
As mudanças de comportamento podem ser provocadas de diversas maneiras. O mundo já está constituído e o homem é passivo. O comportamento pode ser modificado como resultado da experiência, ou seja, o homem é passivo e pode ser manipulado. São usadas duas técnicas para o aprendizado: condicionamento e reforço. Para haver condicionamento é necessária a repetição cuidadosa de uma mesma situação, ocorrendo a aprendizagem quando há semelhança entre o que foi transmitido e a resposta da criança. O reforço é usado para fixar a aprendizagem da resposta certa. Assim, existe o “certo” e o “errado”, mas visto sob a ótica do adulto.
Nos parece que não. Há experiências restritas a determinados grupos sociais e estabelecimentos de ensino. Há o preconceito da grande maioria de responsáveis que se negam a reconhecer os erros passados dos quais foram vítimas. Dentro do tal mundo globalizado, a substituição do cérebro pelo chip foi e continua sendo perniciosa. O uso da informática, ferramenta de extrema utilidade tem seu uso confinado à mera repetição daquele estado de séculos atrás. Que desenvolvimento é este ? Será que houve realmente um ? Não ouso responder e, sequer tenho respostas. Apenas, se analisarmos o contexto da estrutura social que nos é infligida dia após dia, muitos anos virão até que os primeiros passos sejam dados em busca da recuperação de valores morais e que, tal e qual Fênix, tenhamos condições de nos recuperar das cinzas e afirmar que há sim o desenvolvimento humano na amplitude e grandiloqüência que merece.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Glossário da Psicanálise