Psicologia e Senso Comum

     

       Senso comum è todo aquele conhecimento acumulado durante uma vida. É o conhecimento empírico que é passado de geração a geração.
       A visão de mundo é produzida pelo senso comum e este, mesmo com sua forma precária - que é a forma da visão de mundo - , faz parte do conhecimento humano. A visão de  mundo é determinada pelo lugar onde o sujeito está inserido na sociedade, pela sua posição histórica-social-ideológica.
       Há muitos conhecimentos da Psicologia apropriados pelo senso comum. Podemos citar como exemplo de apropriação: 'rapaz complexado; 'menina histérica'; 'ficar neurótico'. Mesmo sem sabermos definir cientificamente os termos citados, não deixamos de ser entendidos, pois estas palavras já tem seu significado no 'senso comum'.

       Arte, religião, ciência e senso comum são domínios do conhecimento humano. A arte abrange toda a sensibilidade do homem impressa no mundo através das artes plásticas, seja pintura, desenho, literatura, música, etc... A religião abrange o conjunto de pensamentos sobre a origem do homem, seus mistérios e princípios morais. A filosofia preocupa-se com a origem e o significado da existência humana.A ciência compõe-se do conjunto de conhecimento sobre os fatos, os aspectos da realidade  e é expressa por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. O senso comum abrange o conhecimento de tudo aquilo que aprendemos e apreendemos ao longo da vida.

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Dica de leitura

http://psicologiaminasgerais.blogspot.com/

Muito interessante o blog da Kenya Aline estudante de Psicologia da PUC-Minas que retrata justamente assuntos relacionados a psicologia aplicada à administração.

Vale a pena dar uma olhadinha...

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Para discutir...

"Objetivar a Subjetividade" e "Subjetivar a Objetividade"

Objetividade: É o fim de uma ação um trabalho concluido uma realidade do que é real e não uma aluscinação, a conclusão de uma obra, o resultado da pesquisa sem opniões próprias.

Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do individuo  com o qual ele se relaciona com o mundo social , resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações.

Diante dessas definições compreende-se que objetivar a subjetividade implica o pensar e o como este se processa, se estrutura. Se simplesmente pensamos, estamos considerando a possibilidade de organizar e re-organizar idéias já construídas, transformando-as, modificando-as segundo nossas percepções e necessidades. Tendo a vontade e podendo concretizar nosso pensar através de nossa ação, estaremos modificando o que nos cerca, pois o produto de nossa ação é uma ligação com o mundo externo, com o qual nos vinculamos e pelo qual somos reconhecidos. Quando a sensação ultrapassa o objeto sentido que lhe serve de ponto d epartida, pois o dado da sensibilidade é levado a uma gestão intelectiva, verifica-se um processo de subjetivação da objetividade. 

Segundo Andre Dalpicolo:

Por um lado, a razão dialética configura-se como o limite interno da exterioridade da razão positiva, já que lhe dificulta a compreensão do papel que desempenha no processo histórico condicionado pelo fenômeno da escassez. Por outro lado, a razão positiva constitui-se como o limite externo da interioridade da Razão dialética, uma vez lhe obstrui a possibilidade de suplantar o princípio da não-conformidade entre o Ser e o pensamento.

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De todos os julgamentos, o mais importante é o que fazemos sobre nós mesmos.

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