Teoria Comportamental da Administração

Teoria comportamental da administração (Simon, 1947) é uma teoria aplicada à administração de empresas.

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terça-feira, 31 de maio de 2011


Mas o que é a tal Psicologia??

A psicologia tem como origem a filosofia e sociologia. Essas ciências serviram de base para fortalecer a formação da ciência psicológica.

A palavra Psicologia deriva de Psique (alma) e Logos (razão ou conhecimento).

Sócrates, Platão e Aristóteles, famosos filósofos gregos, iniciaram o estudo para tentar compreender o ser humano. Cada um tinha seu ponto de vista. Sócrates vem defender a razão como meio de separar o homem dos demais seres. Platão, seu seguidor, completa o pensamento do mestre dizendo que a cabeça era o lugar da razão e que corpo e mente estavam separados. Já Aristóteles, discípulo de Platão, defendia a unidade entre corpo e mente.

Na era cristã, da idade média, Santo Agostinho e São tomas de Aquino são os responsáveis por dar continuidade aos pensamentos desses filósofos. O primeiro inspira-se em Platão, separa alma e corpo e defende que a alma é uma manifestação divina no homem. Trazendo o cristianismo para seus pensamentos.

Já São Tomas de Aquino, inspirado em Aristóteles, defende que o homem sempre busca a perfeição unindo mente e corpo. Mas diferente de Aristóteles, vai defender que o homem só pode atingir a perfeição quando busca por Deus.

No renascimento, René Descartes faz a separação entre mente e corpo. O homem é composto por duas partes a material e a pensante. Com o intuito de transformar o corpo apenas em uma matéria. Assim poderia dar continuidade ao seu estudo em cadáveres. Pois nos séculos o corpo era considerado coisa sagrada pela igreja.

Na tentativa de transformar a Psicologia em ciência foi que estudiosos tentaram afastá-la da filosofia, fisiologia e etc. Passaram a fundamentar os comportamentos observados por meio de experimentos científicos em laboratórios com o objetivo de controlar o comportamento humano.

Assim a Psicologia torna-se ciência e passa a ter um objeto de estudo definido, métodos, campos de estudo e a formar teorias próprias. Ela ganha força nos Estados Unidos e nesse cenário surgem as primeiras correntes teóricas: funcionalismo, estruturalismo e o Associacionismo.

Corrente Teórica

Idéias centrais

Funcionalismo

  • Como a mente funciona e favorece a adaptação?
  • Pragmatismo

Estruturalismo

  • São as estruturas do sistema nervoso que compõem a consciência.

Associacionismo

  • 1ª teoria da Aprendizagem.
  • Associação de idéias - da mais simples a mais complexa

No século XX a Psicologia toma sua forma. As principais correntes se formam e definem seu objeto de estudo:

Ø Behaviorismo - Comportamento

Ø Psicanálise- Aparelho Psíquico

Ø Humanismo - Consciência

Ø Sócio-histórica – Linguagem


Senso comum x Ciência

Acho que o grande aprendizado inicial foi podermos debater sobre o que a sociedade acha da psicologia e o que realmente é esta ciência.

O senso comum abrange tanto o domínio parcial de conceitos e idéias da psicologia cientifica como as generalizações desenvolvidas culturalmente para explicar e interferir nos comportamentos e formação humana.

Percebi que o senso comum é o nosso dia-a-dia, o conhecimento, os erros e os acertos que desenvolvemos durante nossa vida.

A psicologia cientifica usa de métodos e técnicas científicas, devidamente estruturadas para melhor compreender as coisas do cotidiano. O seu principal foco é o comportamento humano.

Todo mundo tem algo de psicólogo para dizer. Seja para um amigo que passa por momentos difíceis, seja um pai ou uma mãe que dar conselhos ao filho. Nessas situações a sociedade usa da psicologia para tentar compreender as coisas.

A utilização do senso comum pode muitas vezes levar a um emprego equivocado de conceitos, a uma simplificação dos processos que nós passamos e lavar ainda a uma visão de mundo parcial.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Como lidar com namoros dentro do ambiente de trabalho

Por Eber Freitas, www.administradores.com.br

Relacionamentos amorosos no ambiente de trabalho são comuns, e o gestor deve agir com ponderação nesses casos.

 


Década de 50. O governo ianque empreende uma caçada aos comunistas encabeçada pelo senador Joseph McCarthy, enquanto uma equipe de jornalistas da emissora de televisão CBS investigam a veracidade das denúncias feitas pelos EUA contra supostos comunistas. Numa trama paralela do filme "Boa Noite e Boa Sorte", o casal Joey e Shirley tenta conciliar o contato cotidiano no trabalho com o sigilo do próprio matrimônio, proibido pela empresa.

Situações onde dois colaboradores desenvolvem um afeto amoroso são cada vez mais normais. E não é à toa, uma vez que a maioria das empresas exige uma carga horária de pelo menos 40 horas semanais, às vezes acrescentando horas-extra, almoços no próprio ambiente de trabalho ou em restaurantes conveniados, confraternizações, enfim... A maioria das pessoas empregadas passa a maior parte do dia envolvida com colegas de trabalho, independente do status ou cargo.

Independente da flexibilidade (ou não) da política empresarial, a regra para os gestores é uma só: ponderação. De acordo com o consultor de RH Carlos Contar, proibir pode trazer resultados desagradáveis e inesperados para a própria empresa. "Nestes casos, é melhor conhecer o que se passa com cada pessoa do que coibir e ter surpresas desagradáveis no futuro, como a perda de performance ou até mesmo do próprio profissional por questões pessoais", afirma, enfatizando que o assunto não deve ser desprezado. "O diálogo sempre é a melhor saída. Nesta conversa, o gestor não deve envolver o lado pessoal com o profissional", diz.

Profissionais nessa situação devem ficar atentos à forma como lidam com os relacionamentos dentro do ambiente de trabalho. Embora poucas empresas adotem a política rígida dos anos 50 e não seja necessário esconder a natureza do relacionamento, trocas de beijos, carícias e até palavras 'doces' são fatores que podem prejudicar a carreira e a empresa. Contar garante que "existe a possibilidade de demissão. Dentro de uma organização, é o funcionário quem deve ter cautela nas suas ações, seja na manipulação de arquivos e dados ou no envolvimento pessoal com o colega de trabalho, de forma que cada profissional deve ter em mente suas atitudes e as possíveis conseqüências".

Outro problema pode ser criado quando o relacionamento acaba. O que antes era um local harmônico para se trabalhar, ganha um clima pesado e frio, sem muita conversa e com possíveis reflexos nos resultados. Se o profissional e o gestor souberem fazer a distinção correta entre o pessoal e o profissional, a empresa não precisa sair perdendo com o fim do namoro. "Se a pessoa consegue manter a discrição e distanciamento necessário dentro de um ambiente de trabalho, ela também poderá fazê-lo se o relacionamento terminar. Assim, ninguém sairá prejudicado. Cabe a cada funcionário respeitar seu espaço e saber o limite entre o profissionalismo e lado pessoal", alega o consultor.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Cultura, valores e comportamento


O artigo trata da cultura, valores e comportamento, que como Administradores devemos ter consciencia

Como administradores é importante registrar que a cultura humana é complexa e dinâmica no tempo e no espaço em um processo circular, agregando elementos novos todos os dias com movimento e dinamismo, representando os valores, costumes, tradições e a visão de mundo, das pessoas e das coisas. Lembrando que não há cultura sem o homem e nem homem sem cultura.

O Feedback é permanente, portanto é preciso observar que cada povo tem uma herança social que lhe é característica. Por exemplo, a sociedade de uma cidade e sua cultura popular, onde todos os dias é possível observar, geralmente nas pessoas mais simples, o conhecimento da 1ª mão, às vezes nas recomendações de saúde, bem estar, alimentação e comportamento.
Além da cultura popular devemos destacar a existência de uma cultura filosófica, onde o individuo é sensibilizado á aprender a pensar e nunca no que pensar, exercitando o autoconhecimento e a auto-critica, percebendo que ele é a razão e a resposta para todas as crises individuais, e que a felicidade se conquista de dentro para fora, é um estado de consciência da vida por isso é preciso valorizar aquilo que somos e que alcançamos como pessoa. Vale lembrar que há uma cultura cientifica responsável por toda essa criação, invenção, inovação. A procura pelo novo. É a ciência a tecnologia na conjugação da medicina com as engenharias da administração com as telecomunicações a internet para o avanço, progresso e desenvolvimento humano e social.

Destacamos ainda a existência de uma cultura literária onde se valoriza o conhecimento a sabedoria, o alcance pelo novo, nas obras escritas dos livros na literatura, na poesia. Lembrando que o livro se parece muito com o homem, tem corpo e alma, tem uma linguagem latente, oculta que cada um terá que decodificar, percebendo que a cultura humanista nesse momento de crise de pensamentos e comportamentos valoriza-se o homem a dignidade do ser humano e a pessoa como ela é e sua historia de vida.
Portando o Administrador deve ser consciente, inteligente, sábio e pratico para perceber a totalidade de uma macro cutura.

A CONTRIBUIÇÃO BEHAVIORISTA PARA A ADMINISTRAÇÃO



Como extensão otimizada da "Teoria Humanista" e decorrente de uma série de conflitos existentes entre as teorias da abordagem clássica e burocrática, a Teoria Comportamental da Administração, ou Teoria Behaviorista, inapelavelmente contribuiu de forma decisiva para a total redefinição dos conceitos administrativos, o reescalonamento das abordagens, a amplitude do seu conteúdo, e a diversificação da sua natureza.

As contribuições de Maslow, Mcgregor, Herzberg, forneceram ao administrador importantes métodos para conhecimento da motivação humana, como meio de gerir apropriadamente as pessoas e aproveitar o máximo de seus potenciais cognitivos e afetivos, em prol da sobrevivência da organização. Os sistemas organizacionais, contribuição de Likert, aprovisionaram a administração para reflexão racional modelos de gestão, variando de um sistema autoritário explorador até um sistema benevolente e democrático.

O "Processo Decisorial", contribuição de Simon, proporcionou a todos os indivíduos da organização a probabilidade de participar de suas decisões, concebendo relevante enriquecimento das relações organizacionais, na medida em que projeta ao administrador a possibilidade de, a partir de sua relação com o ambiente, formar opiniões assumir atitudes e pontos de vista nas mas diversas circunstâncias. As assertivas sobre o conflito organizacional decorrente de objetivos diversos entre a organização e as pessoas, proporcionam ao administrador muitas proposições para atenuar os seus aspectos negativos dos conflitos e para solucionar problemas diversos.

Destarte, a apreciação crítica da Teoria em referência colabora para o refinamento dos conceitos e o repensar dinâmico das soluções dos problemas administrativos, fornecendo elementos conclusivos para o melhor aproveitamento do recurso principal e indispensável às organizações: as pessoas. Finalmente, é preciso reconhecer que as preciosas colaborações da Teoria Comportamental para a administração inauguraram um novo enfoque dentro da teoria administrativa, com a ênfase nas pessoas, mas dentro de um contexto organizacional mais amplo, dinâmico e diversificado, que impulsionaram as organizações modernas e os atuais modelos de gestão hodiernamente praticados.

Psicanálise e a Administração Estratégica



Como um dos pilares do estudo sobre o comportamento humano, a psicanálise pode contribuir pra que o autoconhecimento e a busca pra entender o comportamento do outro sejam formas significativas de gestão estratégica.
Como um dos pilares do estudo sobre o comportamento humano, a psicanálise pode contribuir pra que o autoconhecimento e a busca pra entender o comportamento do outro sejam formas significativas de gestão estratégica.

Desde os primeiros conceitos de Freud no início do século passado, entender de gente, a si mesmo e em seguida o outro, tem se tornado um grande diferencial para profissionais em geral. Nos dias atuais, o conhecimento sobre o assunto tornou-se condição imprescindível para que resultados sejam alcançados.

Tudo bem... Concordo com os estruturalistas que a empresa não é só feita de pessoas.

Mas, a sua essência, sua cultura, seu clima organizacional, depende diretamente da forma com que o gerenciamento das pessoas é efetuado.


É exatamente neste ponto que a psicanálise pode contribuir. Não se trata de querer fazer análise terapêutica ou clínica, com conceitos arraigados. Ou então querer que cada profissional torne-se um psicanalista de seus funcionários. Mas a aplicação de teorias psicanalíticas dentro da organização se dá a cada momento que duas pessoas conversam sobre qualquer assunto.

Com o mundo de conhecimento à disposição das pessoas hoje em dia, não basta querer que essas técnicas sejam usadas. É preciso adaptá-las, adequá-las ao dia da organização moderna.

Essa deve ser uma das principais funções dos psicólogos e psicanalistas dentro das organizações, estruturando uma nova forma de pensar: através da objetividade.

E a transformação, ou adaptação, como queiram chamar, das teorias de comportamento humano deve passar pela busca incessante de melhor aproveitamento do potencial humano, dentro da organização para alcançar resultados estratégicos como dentro da vida do profissional melhorando aspectos de sua qualidade.

O problema é que muitas pessoas confundem a psicanálise sob o ponto de vista clínico com o organizacional. Se por um lado Freud disse que “A Psicanálise é um método para tratamento de distúrbios neuróticos” ele também disse, na mesma definição que “A Psicanálise é um procedimento para investigação de processos mentais”. Então o seu uso vai depender da forma com que esses processos são analisados.

Distúrbios como ansiedade, frustração, apatia, são, segundo a Organização Mundial da Saúde são comuns em mais de 98% da população mundial. E isso sempre provoca um profundo impacto na organização, principalmente pela sua cultura e clima organizacionais.

A própria tipologia de personalidade de Jung, é de essencial importância, não pela tipologia em si, mas pela construção do pensamento sobre os comportamentos dos indivíduos em instantes significativos para alcance de seus resultados, tanto pessoais, profissionais e organizacionais. Entender as atitudes e as funções psicológicas fundamentais e dirigir cada uma sobre a ação do instante é no mínimo, o posicionamento estratégico sobre o momento de falar com alguém direcionando os mecanismos da percepção para pontos focais determinísticos.

Os trabalhos de Alfred Adler sobre as estruturas de poder e suas implicações são muito mais presentes na vida das organizações e das pessoas que eram mesmo a seu tempo. Os tratamentos dados aos obstáculos ao crescimento humano vão interferir diretamente no progresso, sobrevivência e expansão nas organizações em si. E entender como isso ocorre é absolutamente estratégico nos dias atuais.

Ou alguém consegue conceber uma estratégia independente da ação de pessoas?

Eu acredito piamente que é impossível. E é impossível por conta da “couraça característica do caráter desenvolvido a partir da necessidade do ego em defender-se de forças instintivas”. É a estrutura do medo, dita por Wilhelm Reich em 1949.

Ou alguém não tem medo de ser rotulado como incompetente? Ou não trabalha para que suas idéias e ideais sejam aceitos por todos que o cercam?

E ainda tem mais. Os trabalhos sobre percepção, da Gestalt. O estudo dos aspectos sobre a vontade, de William James. E tantas outras...

Defino, internamente, a psicanálise como a arte de entender o comportamento. Seu e de outro. E acredito que isso é a pedra filosofal da implementação de qualquer plano estratégico. Afinal de contas, fazer o planejamento é até relativamente fácil comparado com a sua implantação. Isso depende muito mais de entender de gente do que qualquer outra coisa.